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Mostrando postagens de setembro, 2018

INTUIÇÃO E INSPIRAÇÃO - um poema

INTUIÇÃO e INSPIRAÇÃO Ah, a Intuição: Um repositório vivo, Um arquivo completo De romagens infindáveis Que se perdem no túnel do tempo; Experiências vividas, Lembranças vivazes; Vícios e defeitos acumulados, Virtudes reunidas E para sempre entesouradas. Ah, a Inspiração: Assopros sagazes De Bem e de Mal, Ora formulados como aragem branda De pensamentos elevados, Ora bafados com sagacidade Em ardilosa fraude. Intuição: clara, indiscutível, patente, evidente ‑ axiomática. Inspiração: insinuante sugestão, insuflação, influxo assuntivo – temática. F. A. GABILAN 10/03/03 13:47:28

A ALMA DORME NA PEDRA, SONHA...

A ALMA DORME NA PEDRA, SONHA...   Francisco Aranda Gabilan              Eu já tinha dúvidas e me chamava a atenção o fato, mas o culto amigo e diligente companheiro de Doutrina (ora na presidência da FEESP), escritor de primeira, Durval Ciamponi levantou a lebre, por duas vezes, no mínimo e que eu saiba: “...a citação geralmente atribuída a ele (Denis) de que ‘a alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem’. Não conseguimos localizar onde Léon Denis escreveu essa frase, para uma análise mais profunda.” (cap. 8, pg. 74, do seu livro “A Evolução do Princípio Inteligente”); e outra vez, lançando de novo a dúvida de que “em lugar nenhum de sua obra Allan Kardec afirmou que o princípio inteligente estagia no mineral, nem o próprio Léon Denis, conquanto se diga que é dele a frase de que a alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem” (pg. 7 do Jornal Espírita de Agosto de 1999, seu artigo sob o título “O Espírito tem

ESQUECIMENTO DO PASSADO - artigo para Revista Espiritismo&Ciência

POR QUE, AO REENCARNARMOS, NÃO TEMOS A LEMBRANÇA DE VIDAS ANTERIORES?          O esquecimento do passado, aparentemente, implicaria em um obstáculo ao aproveitamento da experiência das existências precedentes, anteriores.          Mas, tal não se dá e há uma razão lógica para que tal se dê: em primeiro, é de se afirmar que na natureza não há lugar para providências inúteis, sendo que todo efeito corresponde a uma causa e esta deve ser útil; no caso, a lembrança do passado importaria em inconvenientes graves para a criatura, que, ou, em alguns casos, poderia provocar-lhe humilhações, ou então exaltar o orgulho, dificultando, em ambos os casos o exercício do livre arbítrio, além de trazer perturbações sérias às relações sociais.          Simplificando, como o fez Kardec, tenha-se presente que amiudemente o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, encontrando-se relacionado com as mesmas pessoas, de sorte a, eventualmente, reparar algum mal que lhes tenha feit

AUTA DE SOUZA – Um ligeiro escorço

AUTA DE SOUZA – Um ligeiro escorço PRECEDENTES HISTÓRICOS             Desde o século II depois da crucifixão de Jesus, a humanidade do Planeta Terra estava estacionária, prevalecendo toda a sorte de interesses da minoria religiosa dominante, mantendo-se a ferro e fogo a ignorância: verdadeiro período longo de trevas, recrudescendo após o ano 1000 pela ação do Santo Ofício, vigorando a Inquisição até mais ou menos 1808, com a ação de Napoleão invadindo a Espanha e a seguir Portugal .           Desde o final do séc. XVIII (mais ou menos a partir de 1790), os prepostos do Alto decidiram que reencarnariam no Planeta emissários de todos os ramos do conhecimento humano, a fim de imprimir um surto de desenvolvimento mais rápido e eficaz. Foi assim que reencarnaram grandes vultos das ciências e das artes: na Biologia, na Química, na Física, na Matemática, na Medicina, na Farmacopéia, na Astronomia, na Arquitetura, na Engenharia, na Pintura, na Escultura, na Literatura...     

Tesouros do Planeta: Conservar e Manter - Consciência Individual

A Consciência individual   de Conservação E Manutenção dos tesouros do Planeta Francisco Aranda Gabilan fagabilan@uol.com.br www.infoespirito.com.br A Lei Natural--   que é irrevogável, imutável, eterna e perfeita   --   outorga a todos os seres vivos, em qualquer grau de Inteligência que possuam, o instinto de conservação, de sorte que em alguns é puramente maquinal, instintiva, e em outros é racionalizado, decidido pela vontade. E isto porque todos têm o direito e o dever de concorrer para o cumprimento dos objetivos da evolução providencial. Para evoluir é necessário viver, pois o aperfeiçoamento dos seres é lei obrigatória, não havendo um sequer que a ela não se subordine, de sorte que tudo se encadeia na Natureza “desde o átomo até o arcanjo, que também começou por ser átomo” (cf. questão 540 do Livro dos Espíritos, Kardec). Admirável, pois, essa Lei da Harmonia que vigora na criação em favor da evolução geral, constante e indefinita! Mas, apesar dessa evoluç

UM SER, SIMPLESMENTE - um poema

UM SER, SIMPLESMENTE Um aperto, uma angústia: Falta de serenidade nos atos, nos desejos Incontidos, Desabridos. Retrato fiel do interior, Da mente emitindo dardos fluídicos, Que ferem, que magoam, que destroem. Antena viva Que atrai raios fulminantes de ódio, Mas que captam também Manifestações de Amor. Sou um ser. Simplesmente, uma alma imortal. F. A. GABILAN 10/03/03 13:46:48

VOZ VIVAZ - um poema

VOZ VIVAZ                                      F.A.Gabilan Vais? De vez? Vais de vez! Vês: vais e vens ‑   Em viés   ‑ Ao invés, ao revés De ver como vais E como vens... Vê: se vais, Vás de vez! Se vens, vire o véu, Avive a voz – e viva! (imitando Manuel Bandeira: A Onda)

O PRETO VELHO...

O Preto Velho Dando início a uma destas reuniões mediúnica num centro espírita orientado pela doutrina de Allan Kardec, foi feita a prece de abertura por um dos presentes. Iniciando-se as manifestações, pequenas mensagens de consolo e apoio, foram dadas pelos desencarnados aos membros da reunião. Quando se abriu o espaço destinado à comunicação de Espíritos necessitados, ocorreu o inesperado: a médium Letícia fica sob a influência de um Espírito O dirigente, como sempre fez nos seus vinte e tantos anos de prática espírita, deu-lhe as boas-vindas, em nome de Jesus. - Seja bem-vindo, meu irmão, nesta casa de caridade, disse-lhe Dr. Anestor. O espírito respondeu: - Boa noite, Fio. Suncê me dá licença prá eu me aproximá de seus trabalhos, Fio?". - Claro, meu companheiro, nosso centro espírita está aberto a todos os que desejam progredir, respondeu o diretor da mesa. Todos os presentes perceberam que a entidade comunicante era um preto-velho, a entidade contin

LIÇÃO DE W. SHAKESPEARE

UMA LIÇÃO DE VIDA DE WILLIAM SHAKESPEARE Um rico resolve presentear um pobre por seu aniversário e ironicamente manda preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeiras. Na presença de todos, manda entregar o presente, que é recebido com alegria pelo aniversariante, que gentilmente agradece e pede que lhe aguarde um instante, pois gostaria de poder retribuir a gentileza. Joga fora todo o lixo, lava e desinfeta a bandeja, enche-a de flores, e devolve-a com um cartão, onde está a frase: "A GENTE DÁ O QUE TEM DE MELHOR"

PRINCÍPIO INTELIGENTE - Individualização

Questão relativa à INDIVIDUALIZAÇÃO   d o PRINCÍPIO INTELIGENTE Francisco Aranda Gabilan Dentre os estudiosos dos aspectos mais intrincados da Doutrina Espírita, estabeleceu-se uma controvérsia a propósito de quando o Princípio Inteligente se individualizaria ; em síntese : se tal se daria já a partir do reino mineral, ou somente a partir do reino vegetal. A grande maioria   ‑ ao menos é o que se deduz de seus escritos, às vezes não muito categóricos   ‑ defende a primeira tese, enquanto que a segunda tese tem como grande defensor o autor da obra “Evolução do Princípio Inteligente”, Durval Ciamponi, de muitas luzes sem dúvida, mas que pode merecer contestação. Arrogamo-nos o direito (mais que isso: o dever ) de adentrar no assunto tecendo rápidas considerações para filiar-nos ‑ por coerência simplesmente ‑ à primeira corrente. Com efeito: Vê-se no basilar livro da Codificação “A Gênese” (Cap. XI, item 23) que “Na opinião de alguns espiritualistas, o Princípio

IDOLATRIA

IDOLATRIA “Não vos façais, pois, idólatras” Paulo, I Coríntios, 10:7          No sentido mais geral, idolatria significa o ato de prestar culto divino a criaturas, mas se vulgarizou como a adoração aos ídolos. Ídolo, no sentido que aqui será abordado, é a estátua, a figura, a imagem que representa uma divindade e que é objeto de adoração.          No passado remoto, especialmente antes e ao tempo de Jesus, os povos, com exceção dos hebreus, eram politeístas e, em conseqüência, idólatras, pois que adoravam toda a sorte de divindades, elegendo um deus para cada circunstância, necessidade, ou desejo da vida: por exemplo, chuva, vento, fogo, riqueza, beleza, colheita, amor, sexo e dezenas ou centenas de outros.          Parece incrível que passados milênios   --   e mais especialmente depois da mensagem clara e precisa do Cristo da existência de um Criador, em tudo e por tudo conceituado como causa fundamental de todas as coisas, ou, como quer a ciência moderna, o princ

HERCULANO PIRES, O APÓSTOLO DE KARDEC

HERCULANO PIRES, O APÓSTOLO DE KARDEC          O título acima é exatamente o título do livro que Jorge Rizzini escreveu sobre J. Herculano Pires.          Para a familiarização dos leitores, Herculano foi, numa síntese apertada, mas clara e verdadeira: j ornalista, mestre e professor de filosofia, escritor, crítico literário, parapsicólogo, romancista, poeta e um fiel tradutor de Kardec e denodado divulgador da doutrina espírita. Não foi sem razão nem exagero que Emmanuel sobre ele disse: "o metro que melhor mediu Kardec" e "a maior inteligência espírita contemporânea".                   Escreveu e publicou muitas obras de peso, sempre seguindo uma linha de pensamento racional, entre elas; O Espírito e o Tempo, Agonia das Religiões, Curso Dinâmico de Espiritismo (O Grande Desconhecido), Mediunidade - Vida e Comunicação, Barrabás, que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, constituindo o primeiro volume da Trilogia Caminhos