Tesouros do Planeta: Conservar e Manter - Consciência Individual


A Consciência individual  de Conservação
E Manutenção dos tesouros do Planeta

Francisco Aranda Gabilan

A Lei Natural--  que é irrevogável, imutável, eterna e perfeita  --  outorga a todos os seres vivos, em qualquer grau de Inteligência que possuam, o instinto de conservação, de sorte que em alguns é puramente maquinal, instintiva, e em outros é racionalizado, decidido pela vontade. E isto porque todos têm o direito e o dever de concorrer para o cumprimento dos objetivos da evolução providencial.
Para evoluir é necessário viver, pois o aperfeiçoamento dos seres é lei obrigatória, não havendo um sequer que a ela não se subordine, de sorte que tudo se encadeia na Natureza “desde o átomo até o arcanjo, que também começou por ser átomo” (cf. questão 540 do Livro dos Espíritos, Kardec).
Admirável, pois, essa Lei da Harmonia que vigora na criação em favor da evolução geral, constante e indefinita!
Mas, apesar dessa evolução obrigatória, natural, ela ocorrerá sempre, mas pode ser embaraçada e atrasada por tempos incontáveis, dependendo da ação dos chamados “seres pensantes”, ou seja, os hominais, que atingiram esse estágio, essa conquista, passando pelos atos reflexos, instintos, pensamento fracionário, pensamento contínuo, razão e livre-arbítrio. Logo, pode-se afirmar que a evolução pode ser espontânea, mas o entrave dela é intencional, é derivado da racionalidade.
Explicamos.
Os homens detêm todos os meios de promover a conservação dos bens do Planeta; se não os encontra é porque ainda não compreendeu ou simplesmente não quer, deliberadamente. Não é de se acreditar que a ele tenha sido dado o dom da vida progresso, perfectível, e a Lei Natural não tivesse assegurado a ele esses meios.
Mas, o homem, com sua imprevidência, imprudência, excessos de ordem, indolência, ou mesmo ganância, pode efetivamente--  e costumeiramente o faz  --  embaraçar a obtenção dos recursos naturais do Planeta, seja destruindo, seja açambarcando egoisticamente para si sozinho todos esses recursos, colocando-se abaixo dos brutos, sonegando-os dos outros necessitados, a quem acabam faltando os meios de subsistência.
O uso e gozo dos bens da Terra são um direito de todos, como se viu. Não são só os bens do solo que aí se enquadram, mas tudo que o homem pode gozar neste mundo. Por exemplo: as fontes de trabalho, os meios mínimos de vida como higiene, vestimenta, saúde, educação e outros.
Tendo em vista essas ponderações e evidências, visando uma melhoria das condições do Planeta, necessária será uma modificação da postura dos homens que o habitam. Nesse sentido, o Espiritismo visa a ajuda ao homem de se melhorar, de se conscientizar, firmando-lhe as ideias sobre certos pontos do futuro, apressando o adiantamento dos indivíduos e das massas; ensina o homem a suportar as provas com paciência e resignação, ensinando ainda a eles a afastar-se dos atos que possam retardar-lhe a felicidade.
Só o bem assegura a sorte futura! (L.E., 982).
Saibam, queridos amigos--  espíritas ou não  --  por que, no mundo, a influência dos maus sobrepuja a dos bons? Reposta: por fraqueza destes; os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos, mas quando estes quiserem, preponderarão. (L.E., 932)
Aí então, a preponderar o bem e o bom, todos poderemos desfrutar dos tesouros deste maravilhoso Planeta que nos acolheu para esta não menos maravilhosa viagem da presente encarnação, rumo à eternidade.
         Não percam o trem da vida!


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